Especialista revela sete fatores, além da genética, que contribuem para a queda de cabelo


Fonte: Lara Comunicação | 13/Nov/2024

A calvície costuma ser atribuída principalmente à genética, mas suas causas vão muito além da herança familiar. Embora os genes desempenhem um papel importante, fatores como estresse, alimentação, medicamentos e estilo de vida podem acelerar o processo de queda de cabelo.

Estudos recentes indicam que deficiências nutricionais, especialmente de vitaminas e minerais, contribuem para o enfraquecimento dos fios. A vitamina D, por exemplo, é essencial para a saúde dos folículos capilares, assim como a vitamina B7, que é importante para cabelos, pele e unhas.

No Brasil, um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostrou que 42 milhões de pessoas apresentam algum grau de calvície, um problema que atinge até os mais jovens. Aproximadamente 25% dos homens entre 20 e 25 anos já enfrentam a perda de cabelo, e muitas mulheres também sofrem com essa condição, que impacta diretamente na autoestima e bem-estar.

Stanley Bittar, CEO da Stanley’s Hair, empresa líder mundial em transplante capilar, explica que cada caso de queda de cabelo deve ser avaliado individualmente para identificar sua origem. “A calvície geralmente é associada à herança familiar, então, se há familiares calvos, há maior chance de o problema ocorrer. Entretanto, até medicamentos específicos, como anticoagulantes, podem afetar o couro cabeludo sem que as pessoas percebam”, explica Bittar.

O CEO da Stanley’s Hair afirma que, dependendo do caso, a queda de cabelo pode ser prevenida. “Em algumas situações, mudanças na dieta e controle do estresse já são suficientes para evitar a queda dos fios. Procurar ajuda especializada ao notar uma queda excessiva ou falhas no couro cabeludo é importante, pois esses sinais indicam que algo no organismo não está bem e precisa de tratamento. Nosso aspecto externo costuma refletir o que ocorre internamente”, avalia.

Mercado tem soluções modernas e eficazes para a calvície 

Independentemente da causa da queda de cabelo, o mercado apresenta soluções avançadas para o problema, trazendo esperança para quem deseja recuperar a autoestima. As alternativas incluem medicamentos inovadores, terapias a laser e o transplante capilar, uma opção eficaz para quem busca resultados duradouros. “O transplante envolve a remoção de folículos capilares saudáveis de uma área doadora, geralmente na nuca ou na parte posterior da cabeça, que serão implantados nas áreas calvas ou com pouco cabelo”, explica Stanley.

O médico ressalta que, apesar da crença de que o transplante é complexo e doloroso, trata-se de um procedimento simples, indolor e com rápida recuperação, permitindo que o paciente retorne para casa no mesmo dia.

Ganho de autoestima

A empreendedora e influenciadora Carol Magon, que sempre conviveu com falhas no couro cabeludo, compartilha como o transplante capilar foi decisivo para a melhora de sua autoestima. “Era um grande incômodo. Nunca usava o cabelo preso para trás por causa das entradas e gastava um vidro de fixador por mês para esconder as falhas”, conta.

Carol explica que, logo após o transplante, quando o cabelo começou a crescer, a forma como se via mudou completamente. “Foi mais simples do que imaginei, e hoje aconselho outras mulheres que enfrentam o mesmo problema a buscarem uma solução para se sentirem bem com o espelho”, afirma.

Confira 7 fatores além da genética que podem contribuir para a calvície:

  • Estresse: Segundo Stanley Bittar, o estresse, seja físico ou emocional, pode causar uma condição chamada eflúvio telógeno, em que uma grande quantidade de cabelo começa a cair.
  • Desequilíbrio hormonal: Os hormônios andrógenos desregulados podem provocar perda de cabelo. Em mulheres, a síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das causas.
  • Tireóide desregulada: Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem impactar a saúde do couro cabeludo.
  • Falta de nutrientes: Deficiências de nutrientes como vitamina D, vitamina B7, ferro e zinco podem desencadear queda de cabelo. “A falta de ferro, por exemplo, compromete a produção de glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio aos folículos capilares”, explica Stanley.
  • Medicamentos fortes: Anticoagulantes e medicamentos para quimioterapia, entre outros, podem causar perda de cabelo.
  • Doenças autoimunes: A alopecia areata é uma condição autoimune que provoca queda de cabelo em áreas redondas e pode levar à calvície total.
  • Inflamações causadas por fungos: Fungos como a tinea capitis ou o Microsporum spp podem causar queda de cabelo localizada. “É necessário usar antifúngicos para tratar esses casos”, orienta o médico.

Lara Comunicação