Flavio Prado vê bagunça e cogita falência de clube do Brasileirão: “Não demonstra que vai crescer

Jornalista apontou rejeição envolvendo possibilidade de emprego no futebol nacional

Lidando com um péssimo início no Brasileirão, o Vasco segue sem comando após a saída de Ramón Díaz. Apesar da transição para o modelo SAF, Flavio Prado acredita que o time carioca segue bagunçado, algo que interfere na busca por um treinador. Recentemente, nomes como Fábio Carille, Léo Condé e Paulo Pezzolano foram especulados, mas nenhum acerto ocorreu.

“A impressão que dá é que há uma coisa bagunçada. Ninguém sabe, até agora, se o Ramón Díaz pediu demissão ou se foi demitido. Em volta dessa brincadeira tem R$ 40 milhões envolvidos. O Vasco não consegue contratar. Já teria tentado uns três ou quatro treinador que teriam se recusado a dirigir o Vasco.”, iniciou Flavio Prado, no Canelada, da Jovem Pan.

Logo depois, Flavio Prado apontou que o sistema de clube-empresa não é a solução para todos os problemas vistos no futebol brasileiro. Sem enxergar uma administração correta, o jornalista descarta uma evolução do Vasco durante o controle da 777 Partners.

“Dirigir o Vasco é uma honra para qualquer um. Mas a bagunça está tão instalada lá que ninguém está demonstrando grande interesse. É uma torcida exigente e que sentiu na pele, muitas vezes, o drama da segunda divisão. A SAF não é solução de todos os problemas. Existem boas empresas e más empresas. Por hora, não demonstra que vai fazer o Vasco crescer.”, prosseguiu.

Vasco pode falir?

Como a 777 está sendo acusada de fraude por acionar um empréstimo de 350 milhões de dólares (R$ 1,7 bilhão) e sinalizar supostas garantias “fantasmas” de fundos, Flavio Prado cogita um futuro caótico. Isso porque times europeus já declararam falência, possibilidade que foi atrelada ao Vasco em caso de uma catástrofe na SAF.

“Na Europa, tiveram times que faliram e tiveram que recomeçar. Já pensou se a SAF entra em falência e isso pega no clube?”

“A SAF está agregada ao clube. Se a SAF falir, tudo indica que o clube vai junto. Será que estão com os compromissos em ordem? Por que os técnicos não estão querendo ir pra lá? Se cair em uma picaretagem, você vai junto. Por isso estou falando em risco de falência.”, alertou.